Desenvolvendo o Poder
Prático da Boa Vontade
Carlos Cardoso Aveline
A palavra sânscrita AUM, ou OM, que evoca o Universo
A oração a seguir está baseada na invocação que abre um dos Upanixades hindus, o Katha Upanixade. Ela é dirigida especialmente aos grupos de estudantes que buscam a verdade universal alimentando um sentimento de boa vontade mútua e para com todos os seres.
A expressão “Lei da Harmonia Universal” traduz o termo “Brahma”, que em outras versões aparece como “Deus”.
O conceito impessoal de “Lei da Harmonia” é mais preciso e adequado, já que os termos “Brahma” e “Deus” são usados hoje de modo que “personalizam” o mundo divino.
A personalização de inteligências cósmicas empobrece a sabedoria e dificulta tanto a compreensão do universo como a compreensão de si mesmo.
Brahma não é deus algum, mas sim o Princípio Supremo e Abstrato do Universo: algo equivalente ao Tao chinês, o “ponto de Equilíbrio” do universo. Portanto, também poderíamos substituir nesta oração a palavra “Brahma” por “ponto de equilíbrio do universo”; mas “Lei da Harmonia Universal” é aceitável.
Diz a meditação, cujo texto deve ser lido após um momento de silêncio:
Om…
Que a Lei da Harmonia Universal nos proteja.
Que ela coloque diante de nós o fruto do conhecimento.
Que possamos ter a energia necessária para alcançar a sabedoria.
Que o nosso estudo comum revele a Verdade.
Que não haja má vontade entre nós.
Om, shanti. Paz.
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Sobre o mistério do despertar individual para a sabedoria do universo, leia a edição luso-brasileira de “Luz no Caminho”, de M. C.
Com tradução, prólogo e notas de Carlos Cardoso Aveline, a obra tem sete capítulos, 85 páginas, e foi publicada em 2014 por “The Aquarian Theosophist”.
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