Pomba Mundo
 
O Movimento Teosófico Faz
Parte de um Antahkarana Global 
 
 
Carlos Cardoso Aveline
 
 
O Muro Que Protege a Humanidade
 
 
 
O conceito de antahkarana coletivo não pode ser encontrado com facilidade na literatura teosófica. No entanto, a existência de fato de ligações coletivas dos seres humanos com os níveis superiores de consciência é relativamente fácil de perceber.
 
De acordo com a edição original do Glossário Teosófico, a palavra sânscrita Antahkarana ou Antaskarana significa “o caminho ou ponte entre o Eu Superior e a Mente inferior; ou entre o Eu divino e a alma pessoal do homem”. [1] 
 
Visto em si mesmo, o conceito se refere à vida individual; mas não existe uma verdadeira  separação entre os seres. As linhas de evolução individual e coletiva interagem entre si o tempo todo, e fazem isso em vários níveis e subníveis de consciência. Os indivíduos humanos influenciam uns aos outros, estimulando ou dificultando mutuamente a conexão de cada um com seu eu superior. Em cada sociedade há características culturais, atividades coletivas e mesmo instituições que estimulam, ou colocam em perigo, o funcionamento dos Antahkaranas individuais. E isso não é tudo.   
 
Há também o impacto coletivo causado pelo trabalho de cada buscador da verdade cuja alma imortal é experiente.
 
A História antiga e moderna mostra que as vidas de seres espiritualmente adiantados têm um impacto definido sobre o carma coletivo, às vezes durante longos períodos de tempo. Os grandes sábios criam pontes que ligam a fluxos ou correntes superiores de consciência. Deste modo eles mudam para melhor, de dentro para fora, as vidas de milhões de pessoas; e estas pessoas, por sua vez, melhoram a vida mental e emocional da humanidade inteira.
 
Quando pensamos com calma sobre isso, podemos ver que um conceito amplo, flexível e abstrato de “antahkarana coletivo” faz sentido. A vida de Helena P. Blavatsky no século 19 é um bom exemplo. O impacto causado por ela na história humana foi rigorosamente documentado por Sylvia Cranston.[2] Os ensinamentos de H.P.B. e a escola de pensamento que ela deixou ao morrer em 1891 estão permeados de um magnetismo que vem de fontes superiores e pertence a níveis universais de consciência.
 
A qualidade e a importância do magnetismo que emana através das obras de H. P. Blavatsky resulta do fato de que ela era uma representante direta daqueles sábios que são chamados de Imortais no taoismo,  Rishis ou Jivanmuktas no hinduísmo, Arhats no budismo, e raja-iogues, Mahatmas, ou Adeptos, em filosofia esotérica.
 
No século 21, a presença e a influência dos escritos de H.P.B. são uma parte central da ponte coletiva  entre consciência material e consciência superior. O trabalho dela também constitui uma “ponte” para estágios futuros do desenvolvimento humano.   
 
É claro que a corrente mais profunda do Oceano da vida  não inclui todo o movimento teosófico ou esotérico. Grande parte do movimento é teosófico apenas no nome; e a vida mostra que nenhum rótulo externo pode garantir a autenticidade de alguma coisa. A literatura teosófica deixa este ponto muito claro. São os Poucos que fazem a diferença, e o seu exemplo pode ser seguido por números maiores de pessoas, em certas circunstâncias. A maré do Carma é sempre oscilante.  
 
Enquanto H.P.B. trabalhava pela humanidade, ela era rodeada por um vasto campo magnético. As energias superiores que havia em torno dela ficavam impressas em quase tudo que ela dizia ou escrevia. A aura de H.P.B. transmitia um pouco da sabedoria eterna a cada situação em que ela se envolvia. Alice Cleather, sua discípula direta, descreveu o impacto que H.P.B. causava nas pessoas e na sociedade:
 
“A verdadeira H.P.B. era como uma Luz trazida para um lugar escuro cheio de criaturas que ‘gostam mais da escuridão que da claridade’. Instantaneamente, como insetos atraídos por uma lâmpada, todos os habitantes deste local escuro que é a nossa Terra – o reino da ilusão (….) – eram irresistivelmente atraídos para perto dela. Eles não só escureciam a Luz – e fizeram isso intensamente -, mas também, em 1891, finalmente  destruíram a lâmpada, isto é, a lâmpada foi retirada do nosso meio, retornando ao reino de onde tinha vindo.” [3]
 
Alice Cleather narrou da seguinte maneira o momento em que viu H.P.B. pela primeira vez, em Lansdowne Road, Londres, em 1887:   
 
“Quando fomos recebidos na famosa sala de visitas dupla, no andar térreo, a minha atenção imediatamente ficou fixada na figura de uma mulher corpulenta de meia-idade, sentada com as suas costas junto à parede, diante de uma mesa de cartas, aparentemente jogando Paciência. Eu nunca tinha visto uma cabeça e um  rosto tão impressionantes. Quando ela levantou os seus olhos e seu olhar cruzou com o meu, enquanto o Sr. Keightley nos apresentava, eu senti um nítido choque. Extraordinariamente penetrante, o seu olhar literalmente abriu um ‘buraco’ através do meu cérebro. Ela olhou firmemente para mim durante alguns segundos (durante os quais senti grande desconforto), e depois, voltando-se para o Sr. Keightley, disse com um jeito indignado: ‘Você nunca me disse que ela era assim!’ – enquanto ignorava absolutamente as afirmativas dele de que ele havia informado a ela. O que significava, exatamente, a palavra  ‘assim’ é algo que eu nunca vim a saber. É deste modo que fui apresentada à maior alma encarnada dos nossos tempos. Mas naquele momento inicial eu só percebi que ela fazia as pessoas prenderem a respiração, e que ‘a vida nunca mais seria a mesma outra vez’. A partir daquele momento eu me tornei sua discípula devotada….” [4]
 
O impacto esclarecedor do trabalho de H.P.B. pela humanidade fragiliza e destrói vários níveis de rotina, e a reação contra ele tem sido forte.
 
Em consequência disso, desde a década de 1880, os teosofistas têm tido que defender H.P.B. e os ensinamentos dela contra numerosos ataques vindos de religiões dogmáticas, e também de dentro do próprio movimento teosófico.
 
A vida é um processo probatório. Todo estudante de teosofia deve enfrentar testes. A ignorância organizada se sente em perigo diante da sabedoria, e toma providências no sentido de neutralizar os que vivem e transmitem o conhecimento elevado. O lendário Evangelho cristão narra este processo. De Pitágoras de Samos a Apolônio de Tiana, de Alessandro Cagliostro a H.P.B., os ataques contra os Mensageiros da verdade visam prejudicar as fontes de inspiração divina.   
 
A ideia de um antahkarana coletivo aparece na Bíblia judaica, que depois os cristãos adotaram como se fosse sua. Podemos vê-la na imagem simbólica da Escada de Jacó. Gênesis, 28:11-13, narra a história de como Jacó vê uma escada para o céu:
 
“Tendo chegado a um certo lugar, ali passou a noite, pois o sol havia se posto. Tomou uma das pedras do lugar como seu travesseiro e se deitou ali mesmo para dormir. E sonhou, e no sonho viu que estava colocada na terra uma escada cujo topo atingia o céu, e que os anjos de Deus subiam e desciam por ela”.
 
Os Anjos são os Mensageiros dos “Deuses” entre os seres humanos. Eles habitam a Escada Divina, o elo vivo e inquebrantável entre os Mestres e os seres humanos.
 
Há uma outra metáfora, na literatura teosófica, que serve para descrever este mesmo fato oculto. Em “A Voz do Silêncio”, um aspecto mais elevado do Antahkarana coletivo é  descrito como  um “Muro de Proteção”. Ali vemos estas palavras sobre o caminho do sacrifício trilhado pelas grandes almas:
 
“Condenado por ti mesmo a viver durante futuros Kalpas [5], sem agradecimento e sem ser percebido pelos homens, encaixado como uma pedra entre as outras  incontáveis pedras que formam o ‘Muro de Proteção’ – este será o teu futuro, se passares pelo sétimo Portão. Construído pelas mãos de muitos Mestres da Compaixão, erguido pelas suas agonias, cimentado com o seu sangue, este muro defende a humanidade desde que o homem é homem, protegendo-a de misérias e sofrimentos muito maiores. E no entanto o homem não o vê …”
 
Em uma nota explicativa, H. P. B. escreve o seguinte sobre o “Muro de Proteção”:
 
“O ensinamento afirma que os esforços acumulados de grande número de gerações de Iogues, Santos e Adeptos, e especialmente de Nirmanakayas, criaram de certo modo um muro de defesa ao redor da humanidade, que a protege invisivelmente de males ainda maiores do que aqueles que são percebidos.”[6]
 
A ideia é complexa e transcende todas as metáforas usadas para descrevê-la.
 
A imagem de um Muro de Defesa, assim como a ideia de uma escada para o céu ou o conceito de Antahkarana coletivo, são símbolos do processo multidimensional que faz a ligação prática da humanidade com a consciência planetária superior. No clássico teosófico “Luz no Caminho” encontramos uma referência a este fato básico da vida:
 
“Quando tiveres encontrado o começo do caminho, a estrela da tua alma mostrará sua luz; e por esta luz perceberás como é grande a escuridão em que ela brilha. A mente, o coração e o cérebro permanecem escuros até que a primeira grande batalha tenha sido vencida. Não fiques assustado nem aterrorizado por esta visão;mantém os teus olhos fixos na pequena luz e ela crescerá. Mas permite que a escuridão em teu interior te ajude a compreender o desamparo daqueles que não viram a luz, e cujas almas estão em escuridão profunda. Não os acuses – não te afastes deles, mas tenta erguer um pouco do pesado Carma do mundo; dá a tua ajuda às poucas mãos fortes que impedem a vitória completa das forças da escuridão.” [7]
 
De fato, algumas mãos fortes de Sábios, Mensageiros e Discípulos mantêm uma ligação aberta entre a sabedoria eterna e o carma comum da humanidade. A vida de H.P.B. foi dedicada a ampliar esta conexão viva. Em maio de 1891, as palavras que ela disse imediatamente antes de morrer revelam que ela considerava a “escada oculta” entre Mestres e Seres Humanos como algo que, em parte, dependia dela. As últimas palavras de H. P. B. estão registradas em um texto publicado três anos após a sua morte:
 
“Em 1890 a Sede Central foi transferida para Avenue Road, 19; no ano seguinte H.P.B. nos deixou, e a sua última mensagem (….) foi dada à Sra. Isabel Cooper-Oakley na penúltima noite antes de ela morrer. Às três da manhã ela abriu os olhos e disse: ‘Isabel, Isabel, mantenha o elo vivo; não deixe que minha última encarnação seja um fracasso’.” [8]
 
O “elo” que devia ser mantido vivo é a ligação global entre as consciências humanas e as inteligências divinas, no movimento teosófico. Em sua extraordinária biografia de H.P.B.,  Sylvia Cranston comenta outro aspecto destas palavras:
 
“Com ‘última’, ela, aparentemente, não queria dizer a sua encarnação final, o que seria contrário a um dos ensinamentos básicos de ‘A Voz do Silêncio’, resumido no ‘voto de Kwan Yin’, a Deusa Budista da Compaixão, que diz: ‘Nunca buscarei nem aceitarei uma salvação individual e particular; nunca entrarei sozinha na paz final; mas sempre e em todo lugar viverei e lutarei pela redenção de cada criatura em todo o mundo’.” [9]
 
As palavras de Cranston expressam algo que é quase consenso entre estudantes experientes de  teosofia original: a  individualidade conhecida no século 19 como “H.P.B.” não deixará de ajudar a humanidade. A “última encarnação” a que ela se referia não era a encarnação que ela estava encerrando em 1891, mas a encarnação seguinte. E a palavra “última” pode significar, mais precisamente, “última antes de atingir o Nirvana, o estado que liberta a alma da reencarnação inconsciente”.
 
O conteúdo do Compromisso de Kwan Yin é muito similar à descrição do Muro de Proteção em “A Voz do Silêncio”, mencionada alguns parágrafos acima:
 
“Condenado por ti mesmo a viver durante futuros Kalpas, sem agradecimento e sem ser percebido pelos homens, encaixado como uma pedra entre as outras  incontáveis pedras….”
 
A literatura teosófica contém outras referências à ponte coletiva que liga o reino humano  ao reino divino.  Em seu livro “A Chave da Teosofia”, H.P.B. escreveu sobre a Escola Esotérica que ela fundara em 1888. Quando Blavatsky morava em Londres, esta Escola tinha um “grupo interno”, e eram tomadas notas durante suas reuniões. No relatório da reunião do Grupo Interno de 12 de novembro de 1890, podemos ver esta afirmativa aparentemente enigmática:
 
“H.P.B. disse que o Grupo Interno é o Manas da S.T., a E.E. é o Manas Inferior, e a S.T. o quaternário.”[10]
 
Vale a pena observar esta frase com calma. Manas (o nível mais filosófico e abstrato da mente) e Manas Inferior (a Mente voltada para coisas concretas) contêm o centro de Antahkarana. Portanto, H.P.B. estava dizendo implicitamente que o movimento teosófico, a escola esotérica e o grupo interno formavam, naquele momento, algo similar a um Antahkarana coletivo. Vejamos mais um exemplo. Nas Cartas dos Mahatmas,  há estas palavras de um Mestre:
 
“Embora separados do seu mundo de ação, nós não estaremos inteiramente afastados dele enquanto a Sociedade Teosófica [isto é, o Movimento Teosófico] existir.” [11]
 
Aqui, o movimento teosófico é visto como uma ponte.  E há uma referência em uma carta de H. P. Blavatsky, em que ela escreveu:
 
“W. Q. Judge é o antaskarana entre os dois Manas, o pensamento norte-americano e o pensamento indiano ou, mais precisamente, o conhecimento esotérico de além dos Himalayas.” [12]
 
H.P.B. via com clareza o papel que William Judge estava cumprindo na construção de um vínculo espiritual permanente entre as Américas e a filosofia esotérica oriental. E tal construção não terminou. Em todas as épocas, a ligação vertical entre céu e terra necessita constante atenção das pessoas de boa vontade que percebem a sua importância. A sua construção, sua preservação e expansão são realizadas por uma corrente ininterrupta de “mensageiros” de vários graus de desenvolvimento, que nascem no mundo geração após geração, século após século. Discípulos avançados podem nascer repetidamente com intervalos curtos entre uma encarnação e outra, e H.P.B. sugeriu em “A Doutrina Secreta”:
 
“No século vinte, algum discípulo melhor informado, e muito mais adequado, pode ser mandado pelos Mestres de Sabedoria para dar provas finais e irrefutáveis de que existe uma ciência chamada Gupta Vidya; e de que – assim como as nascentes antigamente desconhecidas do rio Nilo – a fonte de todas as religiões e filosofias hoje conhecidas no mundo ficou esquecida e perdida para a humanidade, mas agora é, finalmente, reencontrada.” [13]
 
“No século 20”, ela escreveu. O Mensageiro, aparentemente, não veio. Mas os Mestres não têm necessidade de revelar de público o ritmo exato em que flui o esforço deles pela humanidade. Podemos ficar contentes com os pequenos elementos de informação que conseguimos reunir sobre este trabalho. Na citação acima, temos a palavra de H.P.B. de que outro Mensageiro pode ser mandado. Ela não dá certeza. Não temos direito de reclamar, se tivermos de esperar outros cem ou duzentos anos. Devemos ver como um privilégio o cumprimento das tarefas que estão diante de nós, enquanto compreendemos que a nossa vida individual é parte de um esforço muito maior, situado num horizonte imenso de tempo.
 
William Judge escreveu em um artigo:    
 
“H.P. Blavatsky assinalou claramente na conclusão de ‘A Chave’ que o plano é manter a S.T. [isto é, o movimento]  como um corpo ativo, livre, não-sectário, durante todo o tempo de espera do novo grande mensageiro, que será ela própria, sem a menor dúvida.” [14] 
 
Todo estudante sincero pode ajudar neste projeto.  Se as palavras de Judge estão corretas, a mesma mônada ou eu superior que animou “H.P.B.” pode vir novamente ao mundo mais cedo ou mais tarde para completar a tarefa,  e terá que usar pelo menos parte do conjunto de skandhas ou patrimônio cármico deixado para trás quando H.P.B.  morreu em 1891. E, de fato, referindo-se ao movimento teosófico, H. P. B. escreveu:  
 
“Ele tem o meu fluido magnético.”[15]   
 
De fato, a Teosofia ensina que o Carma gira em torno de afinidades.  A sabedoria universal surge do autoesquecimento no trabalho altruísta.  
 
Qual é, então, a nossa responsabilidade prática como estudantes? 
 
Os teosofistas estão a cargo da tarefa humilde de preservar e expandir o trabalho comum como um processo vivo. E isso é mais do que suficiente. Cada estudante é um Mensageiro, dentro das suas possibilidades. Pode ser uma tarefa extremamente estimulante o desafio de preservar aqueles ensinamentos e padrões de vibração que um Mensageiro maior, ao reencarnar algum dia, terá de enfrentar, selecionar, adaptar e usar outra vez, em seu trabalho pelo bem da humanidade. Mas a verdade é que este patrimônio cármico ajuda, agora mesmo, todos os dias, cada novo e pequeno mensageiro que se soma à busca solidária em qualquer país do mundo.  Todo estudante é beneficiado por ele. Desta forma, a escada de Jacó ou  muro de proteção se expande num ritmo natural,  sem que a tarefa comum fique prejudicada pela espera paralisante de um personagem extraordinário.  
 
NOTAS:
 
[1] “The Theosophical Glossary”, de H. P. Blavatsky, The Theosophy Co., Los Angeles, 1990.
 
[2] Veja especialmente a Parte Sete do livro “Helena Blavatsky”, de Sylvia Cranston, Editora Teosófica, Brasília, 678 pp.
 
[3] “H.P. Blavatsky, Her Life and Work for Humanity”, Alice L. Cleather,  Thacker, Spink & Co., Calcutta, 1922,  124 pp., ver p. 72.
 
[4] “H.P. Blavatsky As I Knew Her”, Alice L. Cleather, Thacker, Spink & Co., London, 1923, 76 pp., ver p. 04.
 
[5] Kalpas: Ciclos feitos de várias Eras.
 
[6] “A Voz do Silêncio”, de H. P. Blavatsky. A obra está disponível em nossos websites associados. Veja o Fragmento III.
 
[7] Veja a Análise da Regra 20, da segunda série de regras, em “Luz no Caminho”, de M.C., edição luso-brasileira de 2014, The Aquarian Theosophist, Portugal, 85 pp.,  p. 26.   
 
[8] Revista “The Path”, julho de 1894, volume  IX, p.  121.
 
[9] “Helena Blavatsky”, Sylvia Cranston, Editora Teosófica, Brasília, 678 pp., ver p. 447. Outra tradução do compromisso de Kwan Yin pode ser encontrada em nossos websites associados sob o título “Um Compromisso”.
 
[10] “The Inner Group Teachings of H.P. Blavatsky”, Point Loma Publications, 1985, ver p. 27. 
 
[11] “Cartas dos  Mahatmas”, Editora Teosófica, Brasília, edição em dois volumes, ver Carta 99, volume II, p. 156, item III.  
 
[12] “Letters That Have Helped Me”, de W. Q. Judge,  Theosophy Co., 1946, pp. 277-278. A frase é parte de uma carta escrita por H.P.B. O autor canadense Ernest Pelletier informa que a revista “Theosophia”, de Boris de Zirkoff, publicou uma reprodução da carta original em sua edição de March-April 1951, pp. 8-9. Veja o volume “The Judge Case, a Conspiracy Which Ruined the Theosophical CAUSE”, by Ernest Pelletier, Edmonton Theosophical Society, Edmonton, Alberta, Canada, 2004, p. 27 – Part I, Chronology.
 
[13] “A Doutrina Secreta”, Helena P. Blavatsky, segunda metade da Introdução. Veja a tradução gradual da edição original em nossos websites associados. Em inglês, “The Secret Doctrine”, H. P. Blavatsky, The Theosophy Co., Los Angeles, 1982, facsimile edition, volume I, p. XXXVIII.
 
[14] “The Closing Cycle”, artigo publicado na coletânea “Theosophical Articles”, de W. Q. Judge, Theosophy Company, Los Angeles, 1980, vol. II, p. 153. O mesmo artigo faz parte do livro “The Heart  Doctrine”, W.Q. Judge, Theosophy Co., Bombay (Mumbai), Índia, 1977,  p. 40.
 
[15] Veja “Theosophical Articles”, H. P. Blavatsky, Theosophy Co., Los Angeles, 1981, volume I,  metade inferior da p. 120.  A afirmação é citada também no livro “H. P. Blavatsky, A Great Betrayal”, de Alice Leighton Cleather, Thacker, Spink & Co., Calcutta, 1922, 96 pp., ver p. 02.
 
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Uma versão anterior do texto acima apareceu na revista “The Aquarian Theosophist”, em janeiro de 2006, pp. 25-30, sob o título “H. P. Blavatsky And The Guardian Wall”. O texto pode ser lido em inglês em nossos websites associados sob o título de “The Guardian Wall That Protects Mankind”. A presente tradução ao português foi publicada em novembro de 2012. Tendo sido realizada pelo próprio autor, ela não é sempre necessariamente literal.
 
Sobre Antahkarana individual, veja o texto “A Ponte Entre Céu e Terra”, de C. C. Aveline, que pode ser encontrado em nossos websites associados.
 
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O grupo SerAtento oferece um estudo regular da teosofia clássica e intercultural ensinada por Helena Blavatsky (foto). 
 
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