As Características da Mídia, Nos
Velhos Tempos e na Civilização do Futuro
 
 
Carlos Cardoso Aveline
 
 
A Comunicação
 
 
 
A Comunicação Social do Passado:
 
1) Estimula uma curiosidade doentia sobre a vida alheia. Dá aos leitores ou espectadores a ilusão de conviver com gente famosa, mostrando detalhes inúteis da sua vida pessoal.
 
2) Fala de problemas, descreve atos de violência com detalhes, transforma criminosos em pessoas famosas. Inspira rancor e revolta impotentes.
 
3) Descreve o ser humano como egoísta, voltado apenas para a sua busca de poder pessoal ou posses materiais.
 
4) Considera que todo o poder está em mãos dos governantes e dos grandes grupos econômicos, e segue automaticamente as conveniências dos jogos de poder. Faz qualquer coisa para obter audiência ou leitores – menos demonstrar coragem política.
 
5) Supõe que todos têm motivações egoístas. Nivela o ser humano por baixo.
 
6) Fala a partir do hemisfério cerebral esquerdo, que rotula, critica e dá voltas em torno do passado.
 
7) Evita enfrentar as questões cruciais. Prefere informações que giram em torno de jogos de aparências.
 
A Comunicação Social da Era Planetária:
 
1) Ensina como o cidadão pode assumir mais responsabilidade sobre a vida, mostrando hábitos saudáveis e dando conhecimentos que permitem viver com sabedoria.
 
2) Aponta soluções e alternativas para os problemas que aborda. Descreve atos generosos, destaca pessoas que agem com altruísmo. Inspira sentimentos positivos.
 
3) Descreve o ser humano com as suas crises e contradições, mas mostra que ele está voltado para o bem e que busca a felicidade.
 
4) Obedece ao poder da verdade. Põe limites ao jogo de conveniências, abre espaço para leitores e espectadores, e ganha prestígio seguindo um bom padrão ético. Conquista espaço pela sua coragem editorial.
 
5) Dá destaque a causas nobres e projetos sociais altruístas.
 
6) Fala a partir dos dois hemisférios cerebrais, especialmente o direito, que é positivo, intuitivo, criador e voltado para o futuro.
 
7) Não tem medo de enfrentar as questões cruciais, porque confia no ser humano e no futuro.
 
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O texto acima faz parte do livro “A Informação Solidária”, de Carlos Cardoso Aveline, e também foi publicado na revista “Biosofia”, de Lisboa, edição número 16, em 2002.
 
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Sobre o mistério do despertar individual para a sabedoria do universo, leia a edição luso-brasileira de “Luz no Caminho”, de M. C.
 
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Com tradução, prólogo e notas de Carlos Cardoso Aveline, a obra tem sete capítulos, 85 páginas, e foi publicada em 2014 por “The Aquarian Theosophist”.
 
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